13 junho, 2010

Desconhecimento do conhecido

Quem pode afirmar que algo é ou não é real? Quem se atreverá a me dizer que minha imaginação não é real? Para mim meus monstros amigáveis são bem mais reais que certas coisas sólidas e concretas nesta dimensão. O real é relativo, como tudo que existe, ou não existe. Tudo que vivemos é real, todas nossas lembranças, todos nossos temores também são reais, todos nossos sentimentos que vão nos matando pelas beiradas, tudo isso é real... O amor, seria ele, algo real? Eu afirmo que o amor é real, mas não tenho certeza, quando o ódio me consome por dentro, vejo o amor se desfazer rapidamente, mas a morte... Várias pessoas não gostam da morte, e sendo sincero, ainda não aprendi como a aceitar passivamente, mas se pararmos para pensar, não existe um "aqui e agora", só existe as lembranças de o que passou e a torcida que o que ainda vai passar, seja tão agradável como aquilo que já se foi, a morte não é ir embora, é apenas seguir a diante, deixa para lá... Não importa para onde os mortos foram, onde eles nos esperam, isso é só uma parte de um todo que sempre será desconhecido por nós, seres ainda vivos, seres que nos auto denominamos de racionais, seres com suas dúvidas cruéis, seres humanos, somo nós, mortais, mesquinhos e que não conseguem compreender que o mais importante da vida é aqueles que estão ao nosso redor, ninguém consegue nada sozinho, todos precisam de todos, ao seu redor, para se lembrar de o que passou, para se esquecer de o que passou... nós nunca estaremos indo embora, estaremos seguindo em frente, sempre... para um lugar, que um dia, todos nós iremos descobrir.

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